Eventos

Mais informações aqui.

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EVENTO: PONG-Pesca na II Semana de Consumo Sustentável organizada por Territórios Sustentáveis 

LISBOA 26.09.11: A PONG-Pesca participou no seminário sobre Consumo Sustentável – Que Desafios? onde Joana Dionísio – QUERCUS apresentou o tema Consumo de peixe responsável e sustentável. O seminário decourreu no âmbito da II Semana de Consumo Sustentável organizada pelo projecto Territórios Sustentáveis no Instituto Goethe.

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– Eventos:

  • Dia 8 de Junho – 9h30 – Filme “The End of the Line / O Fim da Linha” seguido de debate – Local: Centro Cultural de Cascais –  Organização: Agência Cascais Atlântico e PONG-Pesca. Ver mais aqui
  • Dia 8 de Junho – 17h – Filme “The End of the Line / O Fim da Linha” seguido de debate – Local: Auditório ESTM/IPL, Peniche – Organização: SCIAENA, Projecto MARGov, ESTM/IPL, CREIAS-Oeste e PONG-Pesca. Ver mais aqui
  • Dia 8 de Junho – 18h – Lançamento do site “Que peixe comer?” seguido de debate – Local: Mercado da Ribeira, Lisboa – Organização: LPN e PONG-Pesca. Ver mais aqui
  • Dia 12 de Junho – 17h – Filme “The End of the Line / O Fim da Linha” – Local: Cineteatro João Mota, Sesimbra – Organização: SCIAENA, Projecto MARGov e PONG-Pesca. Ver mais aqui

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EVENTO: Participação da PONG-Pesca na audição pública da Assembleia da República

LISBOA 21.12.2009: Discurso proferido por Constança Belchior – Liga para a Protecção da Natureza, no âmbito da audição pública sobre o Livro Verde da reforma da Política Comum da Pesca, organizada pela Comissão da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.

Descarregar discurso aqui.

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Convite_TheEndOfTheLine

 1º EVENTO PÚBLICO DA PONG-Pesca – EXIBIÇÃO DO “THE END OF THE LINE”

Dia Nacional do Mar – 16 de Novembro de 2009

O primeiro evento público organizado pela PONG-Pesca contou com o apoio da coligação OCEAN2012 e da Fundação Calouste Gulbenkian e foi a estreia nacional do documentário The End of the Line, o primeiro grande documentário revelador do impacto destrutivo da sobrepesca nos nossos oceanos, no Dia Nacional do Mar na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O Filme

Filmado ao longo de dois anos, The End of the Line segue o repórter de investigação Charles Clover enquanto este confronta políticos e restaurantes célebres que mostram pouca preocupação pelos danos que causam aos oceanos. Filmado pelo mundo fora – desde o Estreito de Gibraltar até às costas do Senegal e Alasca, passando pelo mercado do peixe em Tóquio – e mostrando cientistas de renome internacional, pescadores locais, e fiscais da pesca, The End of the Line é um alerta para o mundo.

No filme são mostradas imagens em primeira mão dos efeitos da nossa paixão pelo peixe como fonte de alimento. É ainda mostrada a extinção eminente do atum-rabilho, causada pela procura crescente do atum para sushi nos países ocidentais, o impacte sobre a vida marinha causado pela enorme sobrepopulação de alforrecas e as profundas implicações de um mundo sem peixe, que causaria certamente a fome em grande escala. O filme coloca frontalmente a responsabilidade nos consumidores que inocentemente compram peixe em risco, políticos que ignoram os conselhos e avisos dos cientistas, pescadores que excedem as quotas e pescam ilegalmente, e a indústria pesqueira mundial que tarda em reagir a um desastre eminente.The End of the Line é um exemplo da nova onda de documentários. É um filme independente – feito fora da estrutura de produção cinematográfica convencional. É um filme de campanha que pretende mudar o mundo através do envolvimento de grandes audiências num assunto político.

Para mais informações, visite http://www.endoftheline.com.

Respostas

  1. Foi com muito interesse que assisti a este evento. No entanto fiquei com algumas dúvidas.

    1) Se percebi bem, a actual lista da GreenPeace POrtugal de peixes a não ser consumidos foi posta em causa pela associação pesqueira presente. A PONGPESCA confirma tal erro? Alguém vai fazer uma nova lista? A PONGPESCA tem neste momento já uma pré-lista que possa divulgar?

    2) Se não estou em erro, o jornalista inglês comentou que a aquacultura não era uma opção pois os peixes de aqualcultura têm que ser alimentados com outros peixes. Segundo colegas meus de biologia marinha, as farinhas utilizadas em aquacultura também usam farinha de carne e talvez até vegetais. Confirmam isto? Pode-se produzir peixe sem consumir outros peixes? Mais, segundo os meus colegas o peixe que é dado como alimento são peixes “impróprios” para consumo humano.

    • Caro Bruno Jesuíno,

      Antes de mais, obrigada pelo seu contacto e espero que as respostas (em baixo) sejam úteis e esclarecedoras.

      Mais algum assunto, não hesite em contactar-nos.

      1) Efectivamente, a PONG-Pesca confirma que existem espécies que estão a criar uma grande polémica, uma vez que foram usados dados internacionais não adaptados correctamente à nossa realidade pesqueira. Uma das espécies, é exactamente o peixe-espada preto, a espécie-alvo da ArtesanalPesca e que pesca esta espécie de forma artesanal e nada comparada com os arrastões utilizados no resto da UE. Esperamos que a Greenpeace e a Organização de Produtores em causa consigam esclarecer todas estas questões em breve.
      Quanto à lista de espécies, existe uma realizada pelo Oceanário e existem várias a nível internacional. No que diz respeito à PONG-Pesca, podemos adiantar que a LPN, ganhou um projecto da AGIR Ambiente-Gulbenkian, cujo o objectivo é precisamente desenvolver um site onde essa informação essa actualizada e adequada. Quando houver mais novidades relativas a este assunto, a PONG-Pesca anunciará aqui no blogue.

      2) A maioria das rações ainda é feita à base de farinha de peixe. A sua origem são variados tipos de peixe que não têm valor comercial e são pesca acessória de outras pescarias importantes. De qualquer maneira existe já uma grande variedade de rações sem peixe, ou apenas com óleo de peixe. Existe de soja, existe de sangue de animais terrestres. O que se tem visto é que com essas rações o crescimento não é tão bom relativamente às rações de peixe. Logo, muitos piscicultores não as querem usar. Até porque o preço entre as rações é semelhante.
      Seria interessante produzir-se peixe em aquacultura para o utilizar em rações, assim não haveria essa preocupação de apanhar peixe para alimentar peixe. De qualquer maneira pensamos que saiu uma lei há cerca de um ano, que não permite que isso aconteça. A razão desta lei poderá estar relacionada com os problemas que vieram das doenças das vacas loucas em que davam às vacas, carne e sangue de vaca. Pode ser também por causa de antibióticos que se usem na aquacultura e que depois passaria para as rações. Há algumas questões que se põem.
      Só uma nota: o sangue usado nas rações feitas com proteína não animal, tem um efeito de chamariz, um pouco semelhante à função do óleo de peixe. Os animais não são mortos para usar apenas o seu sangue para as rações para aquaculturas, é mais um dos usos que se dá aos produtos destes animais.
      Queria só acrescentar que o facto de se considerar que as espécies são “impróprias” para consumo humano é bastante relativa. Como se viu no filme, é possível aproveitá-las para consumo directo e mesmo que isso não pudesse acontecer, o impacto ecológico mantém-se.

    • Caro Bruno Jesuíno,

      Queria aproveitar para o aconselhar a ler o seguinte artigo: https://pongpesca.wordpress.com/2009/11/19/alternative-animal-feed-part-of-global-fisheries-crisis-fix-study/

  2. […] Eventos […]


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